segunda-feira , 28 abril 2025
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Em Patos, Cássio tece duras críticas ao governo de João, e crê na união das oposições no 2° turno; vídeo

 

O ex-senador e ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, visitou a cidade de Patos neste sábado, dia 23 de julho, e, na oportunidade, concedeu entrevista ao Blog do Jordan Bezerra fazendo sua avaliação do governo do estado e as respostas que o atual governador tem dado aos cidadãos do estado da Paraíba.

 

“Muito aquém de todas as expectativas. Primeiro porque no primeiro ano o governador João Azevêdo passou os primeiros 12 meses se escondendo da polícia, com medo da operação Calvário. Ele foi alvo de delações dizendo que ele recebia mesada de 120 mil reais, secretários foram presos e só foram demitidos quando o Ministério Público, polícia federal, prendiam esses secretários, porque ele manteve toda a equipe do governo anterior. Então, o primeiro ano do governo de João Azevêdo foi fugir da polícia. Teve busca e apreensão na Granja, teve busca e apreensão no Palácio, a primeira vez na história da Paraíba que um governador é alvo de buscas e apreensões. Então esse primeiro ano foi marcado pelo medo das consequências que ele poderia ter em relação à Operação Calvário, porque ele tinha consciência que participou daquilo tudo. Veio a pandemia, nos dois anos seguintes ele escondido com medo de se contaminar com Covid e morrer, legítimo, agora teve outros governantes que foram para a rua, eu cito, por exemplo, o caso de Romero. Romero naquela fase inicial da pandemia, e quando não tinha vacina, quando você não sabia de fato como as coisas iam se desenrolar, Romero estava dentro das UPAS, tava dentro dos hospitais, junto à população, numa postura completamente diferente da de João Azevêdo, que veio dar as caras agora, porque é ano de eleição. João Azevêdo não visitou mais de cem cidades do estado. João Azevêdo nunca colocou os pés, como governador, em mais de cem cidades. Não deu as caras. Agora está tentando correr atrás do prejuízo, inclusive na própria relação política dele. Destratou os políticos, não via deputado, não recebia prefeito, e agora usa, como sempre nós conhecemos, o poder e estrutura da máquina pública para trazer apoios, mas ele disputa a reeleição muito mais fraco do que quando ele foi eleito, porque ele perdeu apoios importantes.”

Ainda tecendo críticas acerca da gestão do atual governador, Cássio Cunha Lima afirmou que há esse ano a certeza de uma eleição decidida apenas no segundo turno, devido à queda de popularidade de João Azevêdo.

“Há um ano, mais ou menos, o que se comentava na Paraíba é que não teria nem eleição, era WO. Não tem nem disputa, João Azevêdo está reeleito. O desgaste dele é tanto, a vontade da Paraíba é tanta de ter um novo governador, que hoje a gente já tem outra certeza, vai ter segundo turno, porque aquela imagem que o governo tentou passar de que nem disputa haveria, isso não se confirmou. São quatro pré-candidatos ao governo, todos competitivos, o governador, claro, só o fato de ter a máquina na mão já o torna competitivo, Pedro extremamente competitivo, Nilvan competitivo e Veneziano competitivo. Eleição vai para o segundo turno, e no segundo turno João não se reelege, porque ele não conseguirá formar a maioria para se reeleger, porque o governo dele é fraco. É o pior governador da história da Paraíba, isso a gente percebe. Então vamos fazer nosso trabalho, apresentar a proposta de Pedro com a nossa coligação, de forma ampla, de uma mudança, de uma transformação, de um olhar novo, de uma forma diferente de tratar as coisas. O fator de atração do litoral, da capital é muito forte, e você precisa ter muito esforço, muita dedicação para desconcentrar esse desenvolvimento.”

Sobre a possibilidade de um eventual segundo turno, o Blog do Jordan Bezerra questionou o ex-senador Cássio Cunha Lima se há alguma probabilidade de se formar uma união entre Veneziano, Pedro e próprio Nilvan para enfrentar o governador. Cássio afirmou que a tendência é que a oposição esteja sim unida no segundo turno.

“Na política você tem dois campos, a oposição e o governo. O governo tem a candidatura do governador que é candidato à reeleição, a oposição tem três candidatos, qual é a tendência: juntar a oposição no segundo turno. É por isso que João não se reelege.”

Blog do Jordan Bezerra

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