segunda-feira , 28 abril 2025
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Nova intervenção do PT da Paraíba entrega partido para Ricardo Coutinho

 

 

A executiva nacional do PT aprovou em votação uma intervenção na Paraíba para determinar a recomposição do diretório e da executiva estadual do partido no estado, nesta sexta-feira (29), o que leva o grupo de Ricardo Coutinho ao poder na legenda. A medida reflete, ainda, o conflito interno gerado desde a aproximação de parte do PT no estado ao ex-governador Ricardo Coutinho, com apoio à sua candidatura a prefeito de João Pessoa, em 2020.

 


O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, negou que a medida seja uma intervenção, mas sim uma recomposição dos grupos com a saída de membros para que as tendências, como ele se referiu, escolham seus dirigentes. “As forças políticas escolheram seus dirigentes. Essas pessoas saíram das forças políticas e agora a direção nacional aprovou por 15 a 3 a recomposição.”

 


De toda forma, agora o grupo de Ricardo Coutinho terá maioria nas forças políticas do PT na Paraíba, o que fortalece o ex-governador na legenda.

 


A ação da executiva nacional, segundo consta em documento, é de chamar para si as decisões sobre candidaturas majoritárias, chapas proporcionais e apoios, determinar a recomposição do diretório estadual e da executiva estadual pelas forças políticas que compõem o PT na Paraíba, com prazo até 5 de maio para restabelecimento da composição política acordada por ocasião do 7º Congresso do PT. Com a medida, a força política CNB terá 23 vagas no diretório estadual e 8 vagas na executiva estadual. O Movimento PT terá 2 vagas no diretório e 1 na executiva. O Muda PT terá 16 vagas no diretório e 5 na executiva. Já a Resistência Socialista terá 5 vagas no diretório estadual e 2 vagas na executiva estadual.

 


A executiva nacional do PT aponta, na justificativa da medida, que o grupo de dissidentes organiza movimentos externos para influenciar nas decisões da direção estadual. Vale lembrar que essa referência é feita ao deputado Anísio Maia e os demais punidos por terem se rebelado contra o apoio a Ricardo Coutinho e seu grupo no partido. De fato, os dissidentes do grupo ricardista dentro do PT têm organizado algumas ações, como o fortalecimento do apoio à reeleição de João Azevêdo, o que fere o interesse do grupo ricardista que apoia a pré-candidatura de Veneziano a governador.

 

 

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