Após denúncias do vereador Marcelo Alves (PSDB), o Ministério Público da Paraíba recomendou que a prefeitura de São Mamede não entregue as casas do Conjunto Habitacional, que foram sorteadas e distribuídas para 80 famílias. O problema é que o vereador denunciou que o sorteio, segundo Lei e Edital, deveria ser realizado com transparência e publicidade, mas sequer a oposição foi chamada para acompanhar.
O prefeito, Umberto Jefferson, disse que a distribuição foi realizada na presença da Comissão, que é composta por pais, mães, líderes religiosos da cidade e outros integrantes. Disse ainda que a Câmara recebeu um documento para indicar um vereador para fazer parte do momento. Entretanto, a presidente indicou um aliado do prefeito, o que provocou questionamentos do vereador Marcelo.
Segundo o vereador, Umberto Jefferson foi infeliz ao afirmar que ele já tinha recebido casa de um Conjunto Habitacional, quando o vereador esclareceu que foi comprada, após o prazo de venda, determinado por lei, que é de 10 anos. Marcelo comemorou a decisão do MPPB.
“O Ministério Público indicou que a prefeitura não entregue as casas para que haja tempo para investigar. Eles aceitaram as minhas denúncias e vão investigar. Isso é uma resposta ao prefeito. O prefeito foi infeliz ao afirmar que eu já havia sido contemplado com alguma casa do Conjunto Habitacional, mas se alguém informou isso a ele, era pra ele ter olhado nos arquivos da prefeitura. Eu nunca fui contemplado com casa em Conjunto, nenhum dos três. Eu creio que a verdade está aparecendo”, disse o vereador.
Blog do Jordan Bezerra | Política
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