Nos últimos dias, notícias davam conta da possível desistência ou não da pré-candidatura de Romero Rodrigues (PSD) ao governo da Paraíba. O ex-prefeito de Campina Grande esteve em Brasília, reunido com a cúpula do PSDB paraibano, e lá saiu a notícia de sua desistência, muito embora ele tenha negado que havia afirmado isso e nem permitiu que ninguém falasse.
Mas os sinais são bem evidentes da aproximação de Romero Rodrigues ao Palácio da Redenção, ou seja, o local de trabalho oficial de João Azevêdo. Uma aliada de primeira hora já foi nomeada, a viúva de Rômulo Gouveia, Eva foi nomeada para compor o governo da Paraíba.
Sobre isso, o Blog do Jordan Bezerra foi ouvir, nesta segunda (9), um dos aliados de primeira ordem de Romero Rodrigues, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB). A reportagem questionou se Pedro iria colocar seu nome à disposição ou se Cassio surgiria como uma opção.
Entretanto, Pedro foi enfático e curto na resposta e disse: “Continuaremos apoiando o projeto de Romero”.
O Blog então questionou: apoiando o projeto de Romero na chapa de João Azevêdo?
Ele então respondeu firmemente: “Em absoluto, não apoiaremos João”.
A pergunta que não quer calar: se todos os sinais apontam para uma aliança entre Romero e João, por que Pedro, Cassio e companhia não caíram em si ainda? Há um ditado que diz que onde há fumaça, há fogo.
Certo que, a preço de hoje, a cada dia, se consolida essa possível aliança entre Romero e João. Ninguém sabe ainda qual será o papel de Romero, se será candidato como vice, ou se terá outro cargo. João Azevêdo disse que até janeiro vai definir os seus aliados, e quem tiver no barco deverá assumir a posição até janeiro próximo.
Romero terá de se decidir abertamente, e, caso ele confirme, a oposição disse que terá candidato, mas parece que ninguém quer assumir o lemo da oposição. A preço de hoje, João nada sem adversário, pois ele será candidato à reeleição, mas na política da Paraíba tudo pode acontecer.
Blog do Jordan Bezerra | Política
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