Os estados do Maranhão e da Paraíba apostaram na comida pronta como forma de combater a fome. Neste mês de outubro, os maranhenses receberam o restaurante popular de número 60. Já os paraibanos, através de parcerias com o Governo do Estado, podem comer em restaurantes privados ao custo de R$ 1.
No Ceará, ações para a garantia da segurança alimentar não passam pela distribuição de comidas prontas, mas, sim, por medidas de distribuição de cestas básicas, cartões para compras de alimentos, pagamento de contas de energia e distribuição de gás.
Fortaleza, que possui cerca de 2,7 milhões de habitantes, não tem restaurantes populares em funcionamento. A unidade localizada no bairro da Parangaba está fechada desde o ano passado.
Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza reforçam que estão implementando ações no combate à fome, mas admitem que as medidas ainda não são suficientes devido ao cenário de desemprego que o País enfrenta.
POLÍTICA CONTINUADA
Colocada como prioridade, a construção de restaurantes populares no Maranhão tem sido uma das principais ações para a garantia do alimento à população mais vulnerável.
A gestão maranhense inaugurou a unidade de número 60. Em 2014, eram apenas seis. Segundo o Governo, o Estado tem a maior quantidade de restaurantes com esse perfil do País.
“Desses 60, 29 não são simplesmente restaurantes, são Centros de Referência de Segurança Alimentar. Além de funcionar o restaurante, tem salas prontas para atividades multiuso. Damos cursos de aproveitamento integral dos alimentos e para o uso dos alimentos daquela região. Temos parcerias com os municípios para fazer atendimento básico de diabetes, nutrição, com orientação para como se alimentar melhor”, explica Márcio Honaiser, secretário de Desenvolvimento Social do Maranhão.
Diário do Nordeste
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