O jovem Carlinhos, muito conhecido em Patos, que foi acometido com a COVID-19, está em estado grave de saúde no Complexo Hospitalar Regional de Patos, onde se encontra intubado para tratamento contra a doença. Após grande comoção, o médico Dr. Pedro Augusto, que está na linha de frente da Pandemia, comentou a situação atual do jovem, que tem obesidade.
Embora a família do jovem tenha alegado que o teste deu negativo e Carlinhos não precisava ser intubado na área COVID-19, o médico explicou que podem haver falhas nos testes rápidos e o tratamento também leva em considerações outros exames mais seguros que são realizados no próprio hospital, após a chegada do paciente.
“No hospital regional, na parte clínica, hoje está dividido em dois setores: sintomático respiratório e pacientes sem sintomas respiratórios, pacientes que chegam lá com outros sintomas e ficam isoladas dos pacientes que estão com sintomas respiratórios. Carlinhos deu entrada no hospital na última segunda-feira (28), vindo da UPA, onde foi feito nele o teste rápido, e daí foi solicitada uma vaga no Regional. Lá ele fez outro exame, o SWAB, que detecta o vírus de forma mais precoce, detectando a presença do vírus nas vias respiratórias do paciente”, disse o médico.
Dr. Pedro explicou como funciona os processos ao receber um paciente sintomático. Ele disse que Carlinhos necessitava do atendimento específico, ao apresentar sinais fortes de que havia uma infecção viral naquele momento.
“Carlinhos apresentou todos os sinais clínicos que sugeriam uma pneumonia viral, além disso, outros sinais, com exames mais específicos, que vê a relação entre a oferta de oxigênio e o quanto o paciente tem consumido absorver desse oxigênio, neste caso ele começa a apresentar déficit de oxigenação no sangue, a relação normal é acima de 300, e Carlinhos estava 68, muito aquém do que seria normal, o que fala a favor de uma infecção viral”, justificou o médico.
Foto: Polêmica Patos
Para Pedro Augusto, o paciente apresentou todos os sintomas e sinais possíveis de que portava a doença, e por isso o tratamento indicado foi com base nas informações clínicas, apresentadas pelo paciente na chegada ao hospital.
“Por mais que o teste rápido tenha dado negativo, e há esse negacionismo da família, a clínica é soberana. Nesse paciente, por mais que 10 testes rápidos tivessem dado negativo, nós iríamos insistir que se tratava de testes com resultados negativos falsos”, finalizou Dr. Pedro.
Blog do Jordan Bezerra | COVID-19
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