segunda-feira , 28 abril 2025
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Presidente do Conselho de Secretarias de Saúde da PB diz que João Pessoa foi acionada na justiça por não seguir Plano Nacional de Vacinação

 

A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba, Soraya Galdino, concedeu entrevista por telefone ao radialista Jamersom Ferreira, na rádio Universidade FM, na manhã desta segunda (17) para falar sobre a distribuição de vacinas no estado. 

 

A conselheira negou que haja favorecimento para João Pessoa em relação a distribuição de doses. Ela citou uma falha no início, mas que logo foi reparada. De acordo com Soraya, a distribuição de vacinas é determinada pelo Ministério da Saúde. 

 

“Essa vacina tem públicos estimados pelo Ministério da Saúde em seu quantitativo. Quando recebemos as doses, fazemos essa divisão por município de acordo com os números enviados pelo Ministério da Saúde. Muita gente fica pensando que a Capital recebe mais vacinas que os outros municípios do estado, mas não é verdade. Houve um equívoco lá atrás, mas foi feita a reparação. O que acontece é que o público de João Pessoa foi superestimado pelo Ministério, com trabalhadores da saúde, esse quantitativo de vacinas deu para adiantar um pouco em relação aos outros municípios. Lá tem uma lógica bem diferente, por isso que avança rápido”, explicou a conselheira.

 

Segundo o jornalista Jamersom, João Pessoa está vacinando hoje o que o Ministério da Saúde disse que era pra ser vacinado apenas em Junho, que são os trabalhadores em Educação. Disse ainda que a secretaria de saúde de João Pesso está vacinando outras categorias em relação às demais secretarias.

 

“Olha, nós não podemos interferir nessa questão. É uma decisão do próprio gestor. Já pedi várias reuniões com ele, e jás foi colocado que eles devem acompanhar o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Mas o gestor tem autonomia de decidir, mas há consequências. A capital sofre na justiça com sanções e hoje atua com uma liminar. Mas pode cair a qualquer momento. Não se deve fazer isso. Nós não temos vacinas para iniciar outros públicos. Eles conseguem fazer isso porque encerram a vacinação antes do prazo, mas a indicação é de que tem que ser vacinado 90% de cada público, mas a capital está vacinando bem abaixo desse número. Há o risco”, justificou a médica Soraya.

 

Sobre a capacidade de Patos de receber a vacina da Pfizer, ela explicou que vai expandir a distribuição desta vacina também para o sertão.

 

“Essa semana já estamos vendo com o estado e vamos expandir para todas as regências e vão receber, desde que o município formalize que está pronto e em condições de receber esta vacina”, garantiu Soraya. 

 

Blog do Jordan Bezerra | COVID-19

 

  

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