Tirando o fato de estar mais velho, o que não quer dizer, necessariamente, mais experiente, vemos um gestor que faz um governo continuísta: haja vista a utilização de secretários que conservam as velhas práticas administrativas e de uma política de empreguismo aliada à falta de transparência.
Se não fosse a necessidade de contratar uma empresa de lixo, o grande mérito da gestão municipal teria sido, até agora, manter no lugar as pilastras deixadas pelo então interino, Ivanes Lacerda, no tocante ao “equilíbrio” das contas públicas, embora com rachaduras.
Os acertos da administração municipal de Patos, nestes primeiros cem dias de governo são poucos, insisto. E essa paralisia não se justifica, pois em meio a crise sanitária o dinheiro corre frouxo e não se precisa de processos licitatórios mais sérios para travar a máquina. Em suma, o município de Patos se vale, basicamente de transferências intergovernamentais, para tocar o barco.
E sabe o que é também interessante avaliar? (Ou seria lamentar?) Os oposicionistas sumiram do mapa.
Onde está o grupo de Dinaldinho, ex-prefeito de Patos, morreu com o líder “Cabeção”? E o juíz Ramonilson, que apareceu como “Salvador da pátria” na eleição passada, restringe-se a olhar com desprezo? Lenildo Morais… Cadê você? A derrota o desnorteou ou era um projeto de poder? Deputado Érico Djan, não cruze os braços, “oposição é governança em potência”.
Senhores vereadores não vamos só mostrar os problemas, mas cobrar soluções urgentes. Parem de agradar ao prefeito ou iludir o povo com promessas que não podem cumprir, isso os levam ao ridículo. Não falo na política do ódio, mas da responsabilidade pela qual foram eleitos.
Cem dias é pouco tempo e concordamos com isso, Mas, na campanha, fui “convidado” para a reabertura da UPA em cem dias. E não lembro de ter havido uma inauguração lá pelas bandas do Monte Castelo…
Todos fizeram com que acreditassemos em dias melhores. E não abro mão disso. Já posso me sentir enganado?
Por Mísael Nóbrega de Sousa
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