O secretário executivo de Gestão de Redes de Saúde, Daniel Beltrammi, avaliou que as medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado para as festas de fim de ano ajudaram a evitar um crescimento excessivo de casos de infecção da Covid-19. No entanto, as próximas semanas serão de aumento de casos por conta da falta de conscientização das pessoas no período de veraneio.
“Neste período nos final de dezembro e início de janeiro identificamos taxas de transmissibilidade de 1.1 e 1.15. Três semanas depois teve uma redução dessa taxa com as medidas que foram tomadas e recomendações nos estabelecimentos. No entanto, a tendência para as próximas semanas é de aumento desse número”, diz o gestor.
Beltrammi também avaliou o cenário nacional em que muitos estados estão enfrentando um colapso tanto na rede pública como privada. “Estamos verificando com preocupação esse aumento dos casos de internação por covid-19 em outros estados.
Nós seguimos acompanhando a tendência ascendente, uma vez que a maioria não tomou nenhum tipo de medidas de controle no fim de ano. Eles acabaram não fazendo as recomendações necessárias. O alcance dos problemas não está só na rede pública. Em Manaus a rede pública está em colapso. Em São Paulo está em colapso a rede privada com alguns hospitais específicos. Nós seguimos com números maiores de casos. Mais números de casos, óbitos e internação”, alertou.
Ainda segundo o secretário, a ansiedade que toma conta das pessoas com a proximidade da chegada das vacinas deve também vir carregada de cautela e cumprimento das medidas sanitárias para que não se esqueçam de permanecer em prevenção.
Beltrammi, assim como os demais gestores da pasta em todos os estados não soube precisar a quantidade de vacinas ou a data de sua chegada. “Aguardamos uma manifestação do Ministério da Saúde sobre quais e quantos lotes chegarão. Já enviamos diversos ofícios, os governadores deram um prazo até terça-feira da semana que vem. Até lá temos que aguardar”, explicou.
Os primeiros lotes das vacinas que chegarão na Paraíba são da Coronavac e a da FioCruz/Oxford do laboratório AstraZeneca. A expectativa é que a partir do dia 21 de janeiro as doses estejam sendo enviadas aos estados de forma simultânea pelo Ministério da Saúde.
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