A palavra que resume o trabalho de Rogério Ceni no Flamengo é frustração. Não apenas pela derrota por 2 a 1 no clássico diante do Fluminense, na última quarta-feira, mas pela falta de evolução da equipe neste período. São apenas 11 jogos, mas os 48.5% de aproveitamento deixam torcedores e dirigentes insatisfeitos e colocam o treinador com o terceiro pior aproveitamento nos últimos 10 anos.
— Sofrendo gols dessa maneira, fica difícil. Mas não podemos desanimar nem nos abater. Faltam 11 rodadas, infelizmente tivemos essa derrota. É continuar trabalhando, fazer a vitória acontecer. Não podemos parar — afirmou o treinador.
Os piores aproveitamentos foram de Ney Franco (2014) — 14%; Cristóvão Borges (2015) — 46%; Rogério Ceni (2020) — 48.5%; Mano Menezes (2013) — 50% e Oswaldo de Oliveira (2015) — 50%.
Tal desempenho coloca Ceni à frente apenas de Ney Franco e Cristóvão Borges. No entanto, eles tiveram 14 e 18 jogos, respectivamente, no comando técnico do Rubro-Negro. Ele também está atrás do antecessor, Domènec Torrent, que teve 64,1% em 26 partidas — o quinto melhor desempenho pelo clube.
Globoesporte.com
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