O delegado da Polícia Federal na Paraíba, Fábio Maia, concedeu entrevista ao repórter Higo de Figueiredo, da Rádio Espinharas FM de Patos e detalhou a investigação realizada nesta quinta-feira em Patos, Campina Grande e João Pessoa, quer conseguiu identificar fraudes em 171 cadastros do auxílio emergencial do governo do federal, praticado por grupos fraudadores com atuação nos três municípios.
Segundo ele, a Polícia Federal conseguiu identificar por meio da coordenação geral de polícia fazendária em Brasília, três grupos de fraudadores com perfil de pessoas jovens, que praticaram fraudes em 108 cadastros do auxílio na cidade de Patos, 42 em Campina Grande e 21 em João Pessoa.
“Esses pedidos são feitos por meio de formulários eletrônicos e eles deixam rastros. Então, através do cruzamento de dados deixados lá, a Caixa Econômica identificou uma série de casos de fraudes, de pessoas que estavam usando nome de terceiros para fazer solicitações de auxílios emergenciais, e aí agente conseguiu identificar três grupos atuando na Paraíba”, relatou o delegado.
O delegado contou que os fraudadores residem na cidade de Patos e aparentemente não tinham relação com os grupos de João Pessoa e Campina Grande.
Eles fizeram a solicitação do auxílio em nomes de terceiros por meio do aplicativo oficial da Caixa, de modo que a fraude só era constatada quando a pessoa ia requerer o auxílio emergencial e percebia que já estava cadastrada.
Ainda segundo Fábio Maia, a operação é um dos esforços realizados pela Polícia Federal na operação Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), com a participação também do Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a CAIXA, a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (CGU), para coibir a prática de ações criminosas.
As fraudes investigadas ocorreram entre os meses de maio e junho, e as três cèlulas teriam desviado em torno de R$ 113 mil reais. Outras irregularidades podem ter sido praticadas em datas posteriores.
Ao todo, a PF diligenciou para cumprir nove mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e três de prisão, em Patos, Campina Grande e João Pessoa. Não houve prisões em Patos.
O delegado finalizou dizendo que as provas de envolvimento dos investigados são robustas, e provavelmente eles se tornarão réus nas ações penais referentes ao caso. Escute;
Patosonline.com
Áudio de Higo de Figueiredo – Rádio Espinharas
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