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Flamengo debate redução de 25% dos salários e projeta fim das férias

 

 

A água não para de subir. E o Flamengo não vai esperar chegar no pescoço para se movimentar.

 

 

Cada vez mais preocupados com os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus, os dirigentes avançaram na decisão de fazer cortes na folha salarial para que se proteger do impacto no caixa rubro-negro. E a solução mais madura nas reuniões por videoconferência é de redução de 25% dos salários acima de R$ 4 mil e, em um segundo momento, fazer valer a Medida Provisória 936 para quem recebe próximo de um salário mínimo.

 

 

Um dos pontos em discussão é se a medida já afetará a folha de abril, que será paga até o quinto dia útil de maio, ou se ficará para a seguinte. O clube busca alternativas para postergar este impacto.

 

 

O Flamengo não se manifesta oficialmente sobre o tema.

 

 

A decisão é similar a que foi tomada pelo Atlético-MG ainda no início da quarentena. No Galo, afetou quem recebe acima de R$ 5 mil. Mas vai na contramão do cenário europeu e até mesmo de brasileiros, como o Fortaleza, quando jogadores e dirigentes abriram mão do pagamento para que funcionários não fossem prejudicados.

 

 

No Barcelona, por exemplo, o corte foi de 70% e partiu dos jogadores para quem recebe menos não sofra redução nesse período de dificuldade. Outros clubes do Velho Continente vieram no embalo, como Roma e Juventus.

 

 

O tema tem sido debatido com maior frequência entre vice-presidentes e diretores. Alguns gerentes, inclusive, já foram avisados de que o martelo está prestes a ser batido para que preparem anúncios menos traumáticos aos seus comandados. O quadro de funcionários CLT, que tem as férias encerradas nesta sexta-feira, seguirá em casa.

 

 

A previsão é de que seja emitido um comunicado confirmando que ninguém precisará se apresentar para trabalhar na sede social da Gávea na próxima segunda-feira, dia 27. O plano de momento é de que quem tenha o salário cortado em 25% passe a trabalhar em sistema de home office com carga horária reduzida. A readequação permanecerá por período indeterminado mesmo após a volta normal das atividades.

 

 

Há ainda o grupo dos que seriam beneficiado pela MP-936 e fiquem em casa à espera do fim da quarentena para retomada normal das atividades. A MP indica redução de jornada e corte dos salários por até três meses, com o governo federal arcando com o complemento proporcional com base no seguro desemprego.

 

 

Globo

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