O tempo é um movimento individual. Por vezes: convulsivo, ansioso, tedioso… E pensamos que ele está sempre contra nós. Já este mundo é um lugar arrogante. De certo, não há escolhas. Tudo é ilusão. Assim como a liberdade e o livre-arbítrio. Mas, o sonho é o que nos move. A vida apenas nos comove.
Cada uma das peças dessa engrenagem tem o seu próprio itinerário. Também não há pausas. As funções e o ritmo é que são diferentes. Assim como as percepções. Nenhum relógio marca a mesma hora. O plano não é ser epistemológico, estou apenas exigindo de mim mesmo mais humanidade. Até que chegue a experiência derradeira, a seu tempo. A morte veleja no mar do esquecimento: sem leme, sem vela, sem rumo. Quando não mais existirmos, nada mais fará sentido… – Passado, presente, futuro. – “E a morte também não é nada”. Não carecemos de tempo, mas de amor. Todo dia é uma vida inteira.
Misael Nóbrega de Sousa
Deixe um comentário