Bicho-papão do futebol do Rio de Janeiro, do Brasil e da América do Sul, o Flamengo encara amanhã (21) o Liverpool, às 14h30 (de Brasília), no Estádio Khalifa, em jogo válido pela final do Mundial de Clubes, de uma situação muito diferente em relação à qual se acostumou nos últimos meses. Em Doha, o time de Jorge Jesus passa a ser azarão —ainda que no vestiário haja confiança absoluta em um triunfo, é inegável que o favoritismo é inglês.
Este cenário ainda não havia ocorrido em 2019, embora embates importantes pelo Brasileiro e da Libertadores tenham sido marcados pelo equilíbrio de forças. Agora, caberá ao Fla comprovar sua força diante da adversidade.
“Não tinha pensado nisso, mas é verdade. Mas ter um favorito no jogo nada tem a ver com a confiança. O time do Flamengo chega mais treinado do que nunca para o último jogo da temporada. Acho que é torcer para os jogadores estarem no dia. Isso conta”, disse Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube e uma das figuras importantes na montagem dessa equipe avassaladora.
Há confiança interna antes do duelo, mas os jogadores sabem que têm de estar em seus melhores dias para superar os atuais campeões da Europa. Não há espaço para a oscilação mostrada na final da Libertadores ou mesmo no jogo de semifinal no Qatar contra o Al-Hilal. O temor, no entanto, passa longe.
“É o melhor time da Europa e um dos melhores do mundo, mas temos condições de fazer um jogo muito equilibrado com eles. Para isso, precisamos estar no nosso melhor dia. Os detalhes vão fazer a diferença”, afirmou Diego.
Uol
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