Há pouco menos de 03 meses a vereadora Edjane, com grande desprendimento, deixou de ser eleita presidente da Câmara (prefeita interina) para honrar a palavra com Ivanes.
10 vereadores iriam votar nela mesmo sem ela querer, então, contrariando seus amigos/eleitores/apoiadores e até Dr. Damião, ela retirou a candidatura, o que possibilitou a vitória de Ivanes.
Ivanes, como todo bom noivo , fez juras de amor e gratidão eterna.
Pois bem, mal iniciou a nova gestão interina as juras foram esquecidas e o Interino começou uma tenebrosa perseguição contra Edjane (uma das pouquíssimas secretárias com aprovação popular).
(1) De início, de forma unilateral e autoritária, o interino cortou os assessores e técnicos que auxiliavam Edjane na SEMUDES (sem justificativa, pois eles recebiam através de recursos federais específicos). Edjane silenciou, suportou o boicote e continuou o bom trabalho…
(2) Como viu Edjane resiliente e ainda surfando em apoio popular, o interino proibiu o pagamento das despesas da Secretaria de Desenvolvimento Social. Uma manobra baixa para desgastar a gestão da vereadora à frente de um órgão tão sensível quanto é a ação social, que trabalha com quem mais precisa.
Mais uma vez Edjane suportou, só que desta vez deixou claro que dinheiro havia, pois vem do Governo Federal, e que pouco poderia fazer, pois lhe foi retirada a autonomia.
Em outras palavras, vinha dinheiro Federal para pagar aquilo, mas não se permitia pagar, para poder desgastar. Mais um vez o golpe não surtiu efeito e o povo ficou sofrendo, mas sabendo o que ocorria.
Contudo, Edjane continuou firme.
(3) Por conseguinte, Edjane ficou sabendo pela imprensa que a sede da Secretaria de Ação Social iria para o antigo prédio da Chevrolet (uma contratação estranha, mas que não vem ao caso agora).
Preocupada com o povo mais humilde, Edjane ponderou com o interino a importância da Secretaria permanecer no centro, pois seria custoso uma pessoa pobre sair do Alto da Tobiba, Mutirão, Santa Clara, Vila Teimosa, Itatiunga etc para ir para perto do Atacadao para ser atendido.
Edjane sabe que nem todo mundo tem transporte ou pode pagar mototáxi e Patos não tem linha de ônibus para que os mais pobres possam se deslocar a uma extremidade da cidade para resolver questões como, por exemplo, o bolsa família.
Edjane adquiriu experiência e sensibilidade para com o pobre, o humilde, o desafortunado. Já o interino não entende disso; toda Patos sabe que o interino gosta de outras companhias e assuntos (mais classe A).
Pois bem, foi em vão! Mas Edjane suportou.
Como não tinha mais o que fazer para Edjane “pedir para sair”, o interino faz o que jurou NÃO fazer quando eleito: exonera Edjane sem comunicá-la antes (o comum é conversar e exonerar “a pedido”) e como se não bastasse, para desmoralizar, em sequência nomeia alguém em seu lugar; o que mostra que já tava tudo armado, preparado… Só esqueceu de combinar como povo.
Agora, Edjane volta à Câmara, talvez, eu disse talvez, para assumir o papel que foi do vereador Ivanes nos últimos anos: liderar a oposição. A Câmara ganha um discurso qualificado, seja para mostrar os erros ou para justificar os desacertos dessa gestão, que já é, de longe, a pior, pois além de nada resolver, ainda persegue servidores e os mais pobres.
Minha solidariedade a Edjane Araújo, volte de cabeça erguida, visto que fizestes um grande trabalho na SEMUDES. Não se abata pela ingratidão, pois está é um fardo que nem todos conseguem conviver.
Como dizia Napoleão Bonaparte: “A INGRATIDÃO É O PIOR DEFEITO DO CORAÇÃO!”
por Corsino Neto
PatosTv. com
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