segunda-feira , 28 abril 2025
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Em carta ao PSB, Azevêdo, Galdino e 23 diretorianos dizem que não aceitam dissolução e recusam Comissão Provisória

 

EXCLUSIVO – O Portal Wscom   teve acesso ao teor do documento assinado pelo governador da Paraíba, João Azevêdo; pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, e por outros 23 diretorianos do PSB estadual, encaminhada ao presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira.


O documento foi lido durante a reunião da Comissão Nacional do PSB, na tarde desta segunda-feira (9), em Brasília-DF, que definiu a nomeação, por unanimidade, de uma nova comissão provisória do partido na Paraíba, tendo Ricardo Coutinho como presidente da legenda no Estado, e João Azevêdo, como vice-presidente.


No documento, o grupo relata que não aceita a mudança no comando do partido na Paraíba, mesmo que o nome indicado seja o do ex-governador Ricardo Coutinho. Eles pedem a continuidade de Edvaldo Rosas – destituído do mandato por Carlos Siqueira, em 16 de agosto – na presidência do PSB.


O documento revela ainda que “no dia 20 de maio de 2019, em reunião da Executiva Estadual do PSB, foi passado o comando político [do PSB-PB] para o ex-governador Ricardo Coutinho em comum acordo com o presidente Edvaldo Rosas, quando o mesmo ainda ofereceu a presidência a Ricardo para que este conduzisse as articulações para as eleições municipais do próximo ano. Ricardo de imediato recusou e disse que o partido estava no rumo certo”.


Conta ainda que no dia 30 de julho de 2019, o presidente Edvaldo Rosas foi nomeado secretário Estadual do Governo do Estado pelo governador João Azevêdo, e no dia seguinte, dia 31, a deputada Maria Aparecida Ramos concedeu entrevista afirmando que Edvaldo Rosas tinha que entregar o cargo de presidente do partido, argumentando não ser compatível presidir a legenda e ser secretário de Governo. Na mesma sintonia, a deputada Estela Bezerra defendeu o afastamento de Rosas.


O grupo relata que a crise dentro do PSB da Paraíba tem gerado instabilidade política e insegurança jurídica entre os filiados da legenda. “Gostaríamos de informar ainda à Direção Nacional, que várias lideranças estaduais, entre prefeitos, vereadores e deputados, têm nos procurado manifestando a tendência de deixar nossa legenda diante do clima de turbulência e insegurança, tanto jurídica quanto política, tendo em vista as eleições municipais do próximo ano”, diz trecho da carta. Veja o teor da carta no WSCOM.

 

Portal WSCOM

 

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