Lula recebeu a absolvição do Papa Francisco?
Vaticano, 3 de maio de 2019. Em carta, o Pontífice se compadeceu da história do ex-presidente e sugeriu que ele “não desanimasse e que continuasse confiando em Deus”.
A missiva, é uma resposta do Santo Padre a uma primeira carta de Lula, na qual agradecia ao Papa por sua: “contribuição em defesa dos direitos dos mais pobres e desfavorecidos”.
Francisco se dirdirigu a Luiz Inácio em tom de discurso político ou foi uma carta, meramente, Cristã? Insisto.
Quem sabe, por considerar o período Pascal, tenha falado de ressurreição, recordando que: “O triunfo de Jesus Cristo sobre a morte é a esperança da humanidade”.
A celeuma logo ganhou as redes sociais.
Houve uma manifestação, em contrário, que apontava a carta como apoio ao ex-presidente, que se autoproclamou preso político, desde que foi encarcerado numa cela especial do 4° andar da polícia federal, em Curitiba.
Mais que pedir a soltura de Lula, o movimento “Lula Livre” é uma forma de resistir a todo e qualquer tipo de injustiça. E que aqueles que se sentirem injustiçados tenham sempre direito à esse berro de independência.
E nessa marcha permanente pelo bem comum, façamos ecoar o que disse o Papa Francisco, nessa mesma carta:
“A responsabilidade política constitui um desafio permanente para todos aqueles que recebem o mandato de servir ao seu país, de proteger as pessoas que habitam nele e de trabalhar, para criar as condições de um futuro digno e justo”.
A fé é uma condição inabalável e romper com isso é anticristão. E é também um desrespeito à liberdade de expressão e ao direito de seguir adiante pela estrada que bem escolher.
E nesse caminhar de mãos dadas, a certeza de que a rebelião interior é a primeira de todas as guerras.
Misael Nóbrega de Sousa
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