Curso Preparatório para pretendentes à Adoção será realizado em Patos no dia 23 de maio.
Aqueles que estão se habilitando para a adoção poderão realizar o Curso Preparatório para pretendentes, que ocorrerá no dia 23 de maio, das 8h às 17h, no auditório do Fórum Miguel Sátyro, na Comarca de Patos. O curso está sendo promovido pelo Juízo da 7ª Vara Mista local.
A 3ª Circunscrição é integrada pelas Comarcas de Patos (sede), Água Branca, Coremas, Itaporanga, Juazeirinho, Malta, Piancó, Princesa Isabel, Santana dos Garrotes, São Mamede, Santa Luzia, Taperoá e Teixeira.
De acordo com o juiz titular da 7ª Vara, Bruno Medrado dos Santos, as unidades judiciárias em questão têm até o dia 10 de maio para enviar à Equipe Multidisciplinar de Patos, por malote digital, os dados dos pretendentes (número de processo e nomes), a fim de que possam ser inseridos na formação, conforme comunicado encaminhado a cada uma delas. “O curso é pré-requisito para a habilitação. Estamos esperando receber uma média de 20 inscritos”, antecipou.
A ‘Abordagem Histórica e Jurídica da Adoção’ será a primeira palestra do Curso, prevista para ser proferida às 8h30 pelo magistrado Bruno Medrado. Na sequência, a promotora de Justiça Lívia Vilanova falará sobre o ‘Passo a Passo da Adoção Legal’, seguida de uma roda de perguntas e respostas. Às 10h30, a equipe multidisciplinar da Comarca de Patos debaterá com os presentes sobre os ‘Aspectos Sociais, Psicológicos e Pedagógicos do processo’.
Passo a Passo para a Adoção – De acordo com o magistrado Bruno Medrado, a primeira fase a ser cumprida pelas pessoas que querem se habilitar à adoção é a entrega de documentos na Vara competente, como RG, CPF, certidão de antecedentes criminais, atestado de capacidade mental, entre outros.
Num segundo momento, o casal ou pessoa interessada recebe a visita da equipe técnica da unidade, que vai entrevistar e analisar a vida dos interessados, desde as capacidades ao grau de ciência da responsabilidade que o ato envolve.
O juiz esclareceu que o Curso Preparatório também é uma das fases obrigatórias e, quando concluído, é responsável pela sentença que habilita o pretendente ao Cadastro Nacional de Adoção (CNA) – onde serão disponibilizados todos os dados do pretendente e perfis desejados, relacionados ao sexo, faixa etária, existência de deficiências, grupos de irmãos, entre outras informações.
“Inicialmente, cruzamos os dados da esfera municipal, depois estadual e ampliamos, também para nível nacional. O grande empecilho ainda são os perfis escolhido. A disponibilidade é de crianças com mais idade e adolescentes, ao passo que a busca maior é por bebês. Mas, aos poucos, vemos que os pretendentes estão aceitando mais adotar adolescentes, ou crianças com alguma deficiência”, explicou o magistrado.
ClickPB
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