A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Margareth Diniz, em entrevista concedida à imprensa nesta quarta-feira (02), disse que ficou perplexa com a decisão do Ministério da Educação, que irá fazer o bloqueio de 30% na verba de custeio das instituições federais de ensino e das universidades.
Margareth disse que vai engrossar o coro de reitores que irão a Brasília pressionar o governo federal para reverter a medida.
Segundo ela, esse corte é inviável, uma vez que os recursos de custeios são os que viabilizam as atividades da universidade no seu dia a dia.
“Nós pagamos energia, água, telefone, terceirização, motoristas, vigilantes, limpeza, recepção, portaria, tudo com esse recurso, de forma que isso vai fazer falta uma hora”, disse.
Além disso, a reitora destacou a preocupação com a falta do recurso para compra de reagentes de laboratórios.
Ela lembrou que a universidade já havia enfrentado cortes nos últimos governos, mas esse anúncio de corte no custeio acarreta ainda mais uma diminuição nas finanças.
“Fizemos uma adequação anteriormente porque foi possível, já que o montante não foi significativo e não era nessa rubrica de custeios. Por exemplo: nós tivemos um contingenciamento no recurso de capital, que é o montante para compra de equipamentos, obras e investimento, mas quando se corta o custeio para as atividades do dia a dia da instituição, uma hora ela vai parar”, atestou a reitora.
Paraíba Online
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