Os discursos prontos, com seus famigerados clichês, fazem parte do repertório do político demagogo. Por meio do estereótipo de “salvador da pátria” cita as necessidades primárias da população e usa como argumento-resposta.
“Para satisfazer a plebe, dispõe sempre de meios para mantê-la empregada nas suas atividades ordinárias”.
A chamada “nova política” passa por um processo lento de transição. Há muitos fatores que emperram essa marcha, dentre eles: a corrupção e a incompetência.
A política não é má; ela está a serviço do bem comum e age na promoção da justiça. O mal está em boa parte dos políticos que conhecemos; estes, através de suas falácias, derrubam os governos democráticos.
“Uma boa frase cria a sua verdade”.
O que deve ser mais bem resolvida é a nossa condição de sujeito. Identidade sim; mas reagente.
As instruções de como escolher os candidatos são subjugadas pelos estados de “dominação” e “intimidação”, já instalados entre nós. Antes de eleitores conscientes, seres conscientes.
E não creio que as oligarquias querem ver insurgir quadros que comprometam as suas estratégias de ganância e do poder pelo poder.
Parece que essa política “moderna” é dos interesses e não das virtudes. E só a virtude poderá combater a corrupção praticada pelos maus políticos com a anuência de uma sociedade que não mais se indigna.
Diz Maquiavel: “Não há um modelo de Estado perfeito, mas uma luta permanente contra a sua degenerescência”.
Misael Nóbrega de Sousa
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