Os trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Catingueira-PB foram abertos, neste sábado (30), às 10h, pelo presidente, Edison Soares (MDB).
O presidente Edison Soares (MDB) leu o posicionamento do jurídico sobre a constitucionalidade do projeto e disse que a casa acolheu o projeto porque se uns recebem bonificação da prefeitura todos têm que receber. Destacou que a gestão está pagando a uns motoristas e a outros não. Ela está sendo imparcial, contra o principio da isonomia. E sendo assim, está prejudicando os motoristas. Edison explicou aos estudantes que tinha pedido mais um ônibus ao prefeito. Por fim, disse que os vereadores têm compromisso com o povo. Questionou ao secretário Donato sobre as cestas básicas. O secretário não esclareceu as perguntas dos vereadores de oposição. O secretário da Assistência Social foi questionado pelos vereadores de oposição sobre o cumprimento do projeto ‘Catingueira Sem Fome’, porque foram entregues poucas cestas básicas em 2 anos, e só no período da Pascoa e do Natal. De onde veio o dinheiro do projeto? O secretário não soube explicar.
Vereador Sebastião Alves de Morais (PR) o vereador agradeceu a Deus primeiramente e saudou a todos os presentes. Ele parabenizou as comissões pelo elaboração do projeto. De acordo com os vereadores, todos os motoristas trabalham por igual, porque precisam cumprir carga horária. Ele disse que o projeto concede igualdade de bonificação a todos os motoristas efetivos do município. Ele afirmou que o projeto não é inconstitucional, pois já existe uma lei em que 80% dos motoristas ja recebem esse valor. Meu entendimento é que este projeto dá igualdade de remuneração aos motoristas efetivos do município
José Leite de Lucena (DEM) (Zezito) questionou por que os vereadores criam leias e são consideradas inconstitucionais para evitar mais gastos para o poder executivo. Ele falou que fica triste em ter que votar contra o projeto. Ele falou que às vezes ser vereador é muito humilhante pelos problemas que passam no dia a dia. Ele fez um desabafo e afirmou que às vezes dá desgosto ser vereador.
Sueldo Campos (MDB) disse que era injusto que os trabalhadores que dirigem carros grandes como tratores e constroem estradas, barragem, recebam a mesma quantia que um motorista que dirige um carro e trabalha no ar-condicionado. Quer um plano de carreira para os motoristas.
Aelson Soares (MDB) considerou o projeto inconstitucional e disse que se votou contra na primeira votação não iria ser diferente nesta nova votação. Ele disse que o papel dele é agir com honestidade.
Leoberto Marques (MDB) disse que na primeira vez votou contra e desta vez faria do mesmo jeito. Ele considerou o projeto inconstitucional e criticou o Poder Legislativo, pois os vereadores estão criando mais gastos para a gestão.
Silvan Gomes (PSDB) disse que este é um projeto muito importante para os motoristas. Ele disse que a função dele é favorecer o povo. O vereador afirmou que apenas 5 motoristas não recebem essa bonificação e isso é incoerência da gestão.
Martin Leite Soares (PR) afirmou que o prefeito não vai recusar o projeto, pois só faltam 5 motoristas receberem esta bonificação. Ele falou que o prefeito não iria se recusar a pagar apenas os que faltam receber.
Já o vereador Lindeilton Leite (PCdoB) falou que os vereadores são cobrados pela população, mas disse que os vereadores trabalham, e seus projetos são barrados no poder executivo. Ele disse que com relação aos motoristas, uns recebem mais do que outros, enquanto 5 não recebem nada. Ele considerou que é injusto e não deve continuar. Ele pediu que não haja mais interferências para que se evite esse tipo de irregularidade.
Após as discussões, o presidente colocou o projeto em votação por quatro votos a favor, 3 votos contra e uma abstenção. Deste modo o projeto foi aprovado na Casa.
Blog do Jordan Bezerra
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