O tempo passa rápido. É assim que definimos a expressão quando perdemos alguém querido. Já são 10 anos sem Virgílio Trindade, que foi professor, treinador, comentarista político e de futebol, contador, radialista, músico e enxadrista.
Patos lembra com tristeza do dia 24 de março de 2009, quando Virgílio Trindade foi atuar no céu.
Virgílio nasceu em 1940, no município de Piancó. Com a morte do pai, foi morar em João Pessoa, onde militou em vários veículos de comunicação, a exemplo do Correio da Paraíba, Rádios Tabajara e Arapuan, e no Jornal A União.
Na última quinta-feira, 2 de maio, o Blog do Jordan Bezerra conversou, com exclusividade, com sua filha, a professora de economia Roberta Trindade, que falou dos 10 anos sem seu pai. Falou sobre o legado deixado por Virgílio e da responsabilidade de manter vivos os seus valorosos ensinamentos. Ela destacou o relacionamento do seu pai com as pessoas pelas ruas da cidade.
“Neste momento que nós comemoramos os dez anos de sua ausência, nós sentimos o quão ainda é importante a presença do legado, do que ficou sobre ele, porque as pessoas chegam lá no nosso escritório e evidenciam o quanto foi importante a sua presença no rádio, na FIP, no futebol, que eram feitos por ele com muito carinho e com muito amor. Ele gostava muito de andar a pé pelas ruas para encontrar as pessoas e apertar na mão e olhar no olho; isso é muito valoroso”, contou Roberta.
Segundo a professora, Virgílio Trindade tinha uma admiração enorme pela educação, que considerava a saída para a maior parte dos problemas da sociedade. Virgílio lutou pela dignidade das pessoas.
“A educação era para ele a menina dos olhos. Segundo ele, a educação não tinha cumprido o seu papel ainda, mas que precisaria cumprir. Ele sempre quis que as pessoas tivessem uma vida mais digna, e ele tratou e tentou fazer ações nesse sentido. Ele entendia que a dignidade para as pessoas precisava acontecer, e por isso ele lutou muito e hoje é um grande exemplo para todos”, expressou a filha.
Roberta contou ainda sobre a luta de seu pai para incentivar as pessoas a serem mais participativas, a serem mais envolvidas com as atividades sociais. Ela lembrou os trabalhos de Virgílio junto à comunidade.
“Todas as áreas que ele trabalhou, inclusive gostava até que as crianças aprendessem a jogar futebol, xadrez, que para ele desenvolvia muito a pessoa, a música que estimulou muito a Banda Municipal, a cultura; essas coisas mostram que ele era uma pessoa que se preocupava com o futuro, e em tudo que ele trabalhou pensou assim, que nas ações executadas as pessoas pudessem ter mais oportunidades. Por isso ele gostava muito de trabalhar e incentivar as crianças a serem adultos mais maduros, cidadãos mais participativos. Na sua vida pessoal e profissional, ele tentou plantar muitas sementes desta natureza”, afirmou Roberta.
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Blog do Jordan Bezerra
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